sábado, 21 de maio de 2011

Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública - A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Vale a pena assistir o vídeo abaixo. Sinto-me muito bem representado por esta professora. Com certeza, os caros colegas também se sentirão representados. Parabéns, profesora AMANDA GURGEL!! Pena que o tempo foi curto!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MEUS ALUNOS JOGANDO COM O TANGRAM

Alunos da escola OFC, sétima série


Alunos da escola OFC, oitava série


Alunos do CELJC, quinta série do matutino


Alunos da escola Joselito Amorim, quinta série do matutino




O TANGRAM é um puzzle chinês milenar composto por sete peças, que forma milhares de figuras (formas humanas, de animais, abstratas e de objetos), estimulando o exercício mental, percepção lógica, criatividade e memorização. "A prática freqüente de Tangram proporciona um aumento da capacidade intelectual em até 30% após poucos meses de treino" (FONTE: http://www.ecolorir.com/tangram-1500.html) Além disso, é muito utilizado no ensino da Geometria, envolvendo formas planas, áreas, perímetros, ângulos, semelhança e congruência de figuras.

Os alunos participaram dessa atividade contruindo diversas figuras com muito interesse e prazer.

MATEMÁTICA É VIDA



M atemática é vida.
A vida é única.
T enha coragem e tente resolver alguns problemas da vida.
E sta é a sua chance de aprender.
M atemática não é um bicho de sete cabeças.
A coisa mais fácil para aprender matemática é se sentar, ler, compreender e exercitar.
T entar resolver problemas difíceis é uma boa alternativa.
I maginar problemas é bom.
C ompreendê-los é muito bom para uma coisa: Aprender.
A arte principal da vida é a MATEMÁTICA.

Beatriz da Silva Carneiro

O QUOCIENTE E A INCÓGNITA

"Às folhas tantas do livro de matemática,
um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão,
escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
uma perpendicular.
Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
frequentador de círculos concêntricos viciosos,
ofereceu-lhe,
a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
como, aliás, em qualquer Sociedade ..."
Millôr Fernandes

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